Bananeiras, memorial Frei Damião e a cachoeira do Roncador
Por Vicente Paul
Roteiros e atrações turísticas na Paraíba: a região do Brejo
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Passeios na Paraíba: passeio no Brejo
Bananeiras - PB
No ano de 2013 sua população está estimada em 22.012 habitantes distribuídos em uma área territorial de 258 km². Localizada na Serra da Borborema, região do Brejo paraibano, a 141 km de João Pessoa, 150 km de Natal e a 70 km de Campina Grande.
Com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima mais ameno que a média do agreste paraibano e está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro.
O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, que apresenta relevo movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.
O início da colonização das terras ocorreu na primeira metade do século XVII, a partir das sesmarias doadas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo, que viviam em Mamanguape. A vila pertencia à jurisdição de São Miguel da Baía da Traição. Em 1822, passou à jurisdição de Areia.
O distrito de Bananeiras foi elevado à categoria de vila pela resolução do conselho do Governo e sede municipal de 9 de maio de 1833. Em 1835 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Livramento.
A região foi primeiramente produtora de cana-de-açúcar e depois de café. Em 1852, a produção cafeeira chegou a ser a maior da Paraíba e a segunda do Nordeste. Isto tornou a cidade uma das mais ricas da região, riqueza está expressa na arquitetura de seus casarões.
A ferrovia foi inaugurada em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena. Por esta época, uma praga dizimou as plantações de café. O município voltou-se então para o cultivo da cana de açúcar, do fumo, do arroz e do sisal.
Igreja Nossa Senhora do Livramento
O padre José Antônio Maria Ibiapina passou pela região, percorrendo diversos povoados vizinhos. A primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora do Livramento, foi concluída em 1861, após 20 anos.
Sua construção foi incentivada pelo padre Ibiapina e contou com o apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes.
Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas ‘pé de moleque’ ou ‘imperiais’.
Bananeiras - Colégio para moças
Bananeiras - Casa da pedra
Guarabira - Nossa Sra da Luz
A superfície do município de Guarabira é bastante irregular, pois se localiza na Região da Serra da Borborema, numa zona de transição entre Agreste e Brejo. Possui área de 180.764 km2, onde residem aproximadamente 53.000 habitantes.
A cidade está situada em uma depressão, cercada de morros, o que caracteriza seu clima quente pela ausência de ventos. O ponto mais alto do município é a Serra da Jurema, localizada ao norte da cidade, na divisa com o município de Pirpirituba, com 300 m de altitude.
Nela encontra-se situado o Memorial ‘Frei Damião’, principal ponto turístico e religioso da cidade.
A fundação de Guarabira data do ano de 1694, em terras do Engenho Morgado, pertencente a Duarte Gomes da Silveira. As principais residências edificadas dariam, mais tarde, origem a Guarabira.
Em virtude de sua localização e da excelência de seu solo, tornou-se dona de grande prestigio e influência nas cercanias.
Em 1755 chegava a Guarabira, José Rodrigues Gonçalves da Costa Beiriz com sua família, construindo uma capela e colocando a imagem de ‘Nossa Senhora da Luz’ que trouxera de Portugal.
Esta se tornou a padroeira da cidade, embora o padre João Milanês já tivesse construído em 1730, a primeira capela da cidade, dedicada a ‘Nossa Senhora da Conceição’.
Guarabira - Memorial Frei Damião
O Santuário de Frei Damião, situado na cidade de Guarabira (Paraíba), é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro.
A inauguração, em dezembro de 2004, contou com a presença de mais de 50 mil fiéis. Foram realizadas parcerias entre a Diocese de Guarabira, a prefeitura de Guarabira e o governo do estado da Paraíba em sua edificação.
O santuário foi projetado pelo Arquiteto Alexandre Azedo e o Memorial Frei Damião, de autoria do Arquiteto paraibano Gilberto Guedes. A construção da obra foi iniciada em 27 de março de 2000.
Com aproximadamente 34 metros de altura o memorial atrai turistas de vários locais e é a 3º maior estatua do brasil, perdendo somente para o Cristo Redentor e pro Alto de Santa Rita de Cássia, a maior estátua da América e a maior estátua católica do mundo.
A principal atração do Santuário é a estátua do Frei Damião que tem cerca de 34 metros de altura e pode ser vista de qualquer ponto da cidade. Do alto da Serra da Jurema, é possível ver toda a cidade, e algumas cidades próximas situadas num raio de 50 quilômetros.
O monumento possui ainda um museu, que foi montado com a consultoria da Fundação Joaquim Nabuco, casa de ex-votos, praça de celebração, capela e Via Sacra.
A sala dos milagres: o museu do Santuário de Frei Damião além de objetos pessoais, fotografias e artigos religiosos dispõe ainda de várias estátuas em tamanho natural, as quais reproduzem aspectos da vida do Santo das Missões.
Os dois acessos ao Santuário são pavimentados e iluminados. Do alto, pode-se ver toda a cidade de Guarabira.
Ao longo do percurso, é possível ver todas as estações da Via Crucis, fruto do trabalho de artesãos locais, além do Cruzeiro, que foi erguido bem antes do Memorial, na década de 60.
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A Cachoeira do Roncador
Quem gosta de ecoturismo e os amantes da natureza deve conhecer a cachoeira do Roncador. Localizada no município de Pirpirituba, nos limites territoriais de Pirpirituba, Bananeiras e Borborema, na mata atlântica, a Cachoeira do Roncador é point de muitos esportes radicais.
O lugar também acolhe o turista que vem em busca de tranquilidade, pois os visitantes podem desfrutar dos banhos deliciosos nos lagos e piscinas naturais que se formam entre as rochas: perfeito para aliviar o calor e curtir a natureza.
A cachoeira fica no pé de uma serra e tem aproximadamente 40 metros de altura e possui uma dezena de quedas d’água vindo do rio Bananeiras que nasce na mata da UFPB de Bananeiras. Sua natureza selvagem e o estrondo de sua queda d'água lhe conferem o nome.
O Roncador é uma das belas áreas naturais do brejo, com sua vegetação exuberante ainda conservada, mesmo com um fluxo de turistas elevado. Sua fauna abriga famílias de saguis e várias espécies de pássaros. A Cachoeira faz parte da Área de Preservação Ambiental Roncador.
Há um restaurante de comida regional onde fica o estacionamento que dá acesso a Cachoeira. A Cachoeira tem sua beleza realçada durante o inverno quando aumenta seu volume; a visita fica melhor fora dos feriados, para evitar a presença de muita gente.
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