Peixe-boi e aldeias indígenas: vivências de ecoturismo sustentável
Publicado 30/05/2020 15:34:21
Categorias Ecoturismo , Paraíba , Turismo Cultural

♥ Nossos passeios 4x4 são VIVÊNCIAS
Ajudamos casais que levam uma vida estressante a se relaxar em praias paradisíacas através de passeios diferenciados.
Por Vicente Paul
Meu nome é Vicente Paul, sou Gestor de Turismo, Guia de Turismo, e fundador da Agência de Turismo ECOTURISMO E CULTURA com foco em passeios semi-privativos de 4x4, aqui em João Pessoa.
Sou natural da Bélgica, e me apaixonei pelas praias maravilhosas da Paraíba, já faz mais de 10 anos.

PQ escolher nosso passeio Peixe-boi e Aldeia indígena?
O que esperar do passeio do projeto Peixe-boi e aldeia indígena?
...uma total mudança de cenário através de várias vivências: imersão na história, na natureza intocada, e na cultura Potiguara, junto com praia.
Passeio bem diversificado, misturando história com o Palacete dos Lundgren, ecoturismo na barra do Mamanguape, cultura e vivências potiguaras, e desfrutando a praia de Coqueirinho do Norte.
Os Peixe-boi estão soltos agora, a probabilidade de vê-lhes sendo de 80% na maré baixa (os outros 20% ocorre quando eles sobem na fonte do rio para beber água doce).
Os Passeios de barco são realizados só com maré baixa, daí a importância de reservar com antecedência.
Começando pela História, nossa primeira parada vai ser em Rio Tinto, pequena cidade que foi criada pela família Sueca Lundgren, em 1917.
Eles criaram a cidade para alojar os empregados da empresa de tecidos que eles criaram no meio da mata, na fonte do rio Mamanguape, para distribuir a produção por barco no país inteiro.
A madeira da mata servia de combustível, e água do rio para a aplicação da tinta, daí o nome 'Rio Tinto'.

A direção da empresa era Alemão porque os melhores engenhos têxteis eram Alemães. Eles construíram Rio Tinto com tijolos vermelhos como se fazia na Alemanha no início de século XX.
No topo da cidade fica o palacete da família Lundgren que vamos visitar se conseguimos a chave. Hoje em dia o palacete foi dado aos Índios Potiguaras que o usam para os 'jogos olímpicos' entre aldeias.

Continuando na direção da barra do Mamanguape, nós vamos atravessar algumas aldeias já meio "abrasileiradas", até um pequeno braço de rio, para embarcar num pequeno barco motorizado.
Tem tantas conchas nessa região que elas são até usadas para cobrir os caminhos e os jardins: lindo e diferente!
Atravessando o mangue de barco, você descobre um outro mundo onde a vida reina em abundância e harmonia: das mini conchas limpando a água do rio até as espécies endémicas de caranguejo no meio da vegetação típica dos mangues.

Tal a Arca de Noé na antiguidade, esse pedacinho de paraíso (a APA tem 14.640 hectares) preserve espécies ameaçadas de extinção como o peixe-boi-marinho, o cavalo-marinho, o peixe mero, o caranguejo-uçá e as tartarugas verde e pente.
São manguezais, lagoas, praias com dunas, falésias, mata de restinga, tabuleiro, e uma barreira de corais vivos em frente à foz do rio Mamanguape.
Vamos parar na ilha do amor para ver o mangue de perto. Voltando no barco, de repente numa virada do rio, a horizonte se abra. Nós somos saindo do mangue para chegar na barra do Mamanguape.

A probabilidade de encontrar um peixe-boi com maré baixa é de 80%. Os 20% restantes é porque são mamíferos, e para beber água doce eles sobem o rio até a fonte. Cada peixe-boi tendo a sua personalidade, o tipo de encontro é sempre diferente... já vi de tudo!
É proibido ter um contato físico com eles, para que eles não se acostumam demais com a gente. A aproximação da barra do Mamanguape impressiona: parece uma enorme muralha de concreto de 3 metros de altura.

Essa barreira é a maior do Brasil, e foi construída pela própria natureza para proteger o ecossistema de mangue do oceano, incrível!
Subindo essa muralha, assistimos do outro lado a um espetáculo mágico: devido a uma fissura na barreira, e a mistura das águas, tem tartarugas enormes que vão pulando no mar neste exato lugar.
Voltando de barco até o jipe, e após uma refeição a beira mar na praia de Coqueirinho do Norte, a gente atravessa Baía da Traição.

História da baia da Traição: o nome lembra que os portugueses foram convidados até a praia pelos Índios Potiguaras, que mataram todos eles para come-lhes. Aqueles que ficaram para guardar o barco assistiram tudo isso sem poder fazer nada.
Os índios potiguaras praticavam o exocanibalismo, comendo os inimigos para se apropriar a força deles. Felizmente para nós, hoje em dia eles trocaram a gente pelos hambúrgueres!
Os Potiguaras, termo do tupi significando comedores de camarão, viviam do litoral da Paraíba até o Maranhão mas foram dizimados pelos Portugueses. Os sobreviventes se mantiveram no Litoral Norte da Paraíba entre os rios Camaratuba e Mamanguape.

Hora de encontrar o Pajé Antônio para participar de rituais (conversas, danças), vestidos de saia vegetal e pintura na cara... ocasião para filmar essa experiência bem diferenciada do turismo de massa:
é uma vivência inesquecível de turismo sustentável, trazendo benefícios para essas populações fragilizadas.

Saindo de lá vemos o verdadeiro artesanato potiguara, feito a mão pelo próprio Pajé, e depois vemos os cânones acima da baía da Traição.
Após todas essas vivências de natureza e de cultura indígena, voltamos cheios de lembranças, filmagens e fotos, para descansar em João Pessoa.
Agora, tudo depende de você!
Você já se imaginou nesse paraíso, como você se sentiria? Com certeza você ficaria encantado/a por tanta beleza!
Você se matando só para pagar boletos... Você já pensou a essa paz interior, a essa felicidade, a essa plenitude que você teria?
Nascemos PARA VIVER, para ser livres e felizes, sem preocupação, pois a natureza já oferece tudo. O final da nossa vida já conhecemos: se a gente não aproveita dessa viagem, qual é o sentido de tudo isso?
Tomando recuo, os seus problemas vão parecer bem menor. Pensa como a liberação da sua rotina seria transformador para você: voltando com novas energias, e olhando essas dificuldades como simples desafios para vencer.
Porque você acredita que eu deixei por trás uma vida com muita grana, trabalhando com microempresa própria de informática na Bélgica? PARA VIVER, pois é a única coisa que importa!
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